Numa Amazônia mais seca, os povos indígenas recalibram a sua relação com o fogo.

Durante milhares de anos, os povos indígenas da Amazónia brasileira utilizaram o fogo nas suas práticas agrícolas para preservar os recursos naturais e regenerar o solo. Mas as rápidas mudanças climáticas e uma floresta mais seca tornaram esses incêndios mais difíceis de controlar. No Parque Indígena do Xingu, os povos nativos e os investigadores estão a desenvolver métodos de gestão alternativos para evitar queimadas descontroladas, incluindo a remoção de folhas secas e a utilização de plantas menos inflamáveis. A seca reduziu a produção de culturas tradicionais indígenas, como a batata-doce e o amendoim.

Suzana Camargo, da Amazônia brasileira, relata para o Mongabay como os povos indígenas do Xingu estão adaptando conhecimentos e práticas de fogo às novas realidades climáticas. Leia o artigo completo aqui.

Um membro do grupo indígena Wauja monitora cuidadosamente um fogo usado na fabricação de cerâmica. Imagem de Renato Mendonça/ISA. Foto e crédito reproduzidos do artigo original.

Um membro do grupo indígena Wauja monitora cuidadosamente um fogo usado na fabricação de cerâmica. Imagem de Renato Mendonça/ISA. Foto e crédito reproduzidos do artigo original.

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O estudo revela que as populações indígenas e as comunidades locais recebem apenas uma pequena parte do financiamento dos doadores internacionais, apesar do seu papel fundamental como protectores das florestas.

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